26 agosto 2006
Breve ausência
24 agosto 2006
Interrail Parte 2: Segunda viagem e Copenhaga
Em Copenhaga senti-me como que em casa. É uma cidade acolhedora, de pessoas simpáticas e prestáveis, com uma arquitectura harmoniosa e de prédio não muito altos, o que torna a cidade bastante acolhedora. O centro é um pouco mais agitado, com bonitos edíficios antigos, ruas pedonais cheias de lojas e com muito movimento. Fica a foto do Town Hall.
A cidade é pautada pelas bicicletas. Toda a gente se desloca de bicicleta, independentemente do tempo ou da idade. Senti que era mais fácil ser atropelada por uma bicicleta que por um carro. Felizmente não passaram de uns "tlim-tlim"'s...
Além do centro destacam-se a Little Mermaid (claro!) e o bonito e agitado canal.
Além do centro, Copenhaga tem ainda várias ilhas mais pequenas, todas elas quando alguma coisa de interesse para ver. Aqui vou destacar Cristiania, um bairro onde os hippies e afins vivem em comunidade. Aqui pode-se encontrar enúmeras barraquinhas onde eles vendem coisas feitas por eles, desde postais, a roupa, e onde se vive um ambiente especial e particularmente liberal, sem que se sinta qualquer tipo de perigo. Os turistas são bem vindos desde que não se ponham a tirar fotos como se aquilo fosse algum circo. Eu limitei-me a tirar esta foto bastante geral só para que se veja o ambiente desta pequena comunidade.
Copenhaga é uma cidade com muito para ver e que nos ficou no coração. Tencionamos voltar assim que for possível. Foram dois dias e meio muito bem passados. A viagem continou para Malmö, Suécia.22 agosto 2006
Interrail - Parte 1: Primeira viagem e Paris
Após algumas fotos à torre de vários ângulos resolvemos descansar nos jardins. Passado pouco tempo vieram perguntar ser queriamos uma massagem. Acho que é impossível descrever o meu ar de espanto por me estarem a oferecer massagens em frente à Torre Eiffel. Enfim... A subida à Torre terá de ficar para um dia com menos calor e com filas menores. Nesse dia fomos ainda ver os Inválidos, pássamos junto ao Museu d'Orsay, vimos algumas das famosas e bonitas pontes sobre o Sena e passeamos pela cidade.
No dia seguinte começamos por apanhar uns bons 20 minutos de espera para ver a Sainte-Chapelle, mas vale bem a pena. Adorei. Seguimos para Notre Dame.
É sem dúvida fantástico. Pena que estivesse cheia de turistas barulhentos e japoneses mais preocupados em tirar fotografias a tudo o que se possa imaginar do que em ver a igreja com olhos de ver. Achos que eles só vêm de facto as coisas em casa pelas fotos. Notre Dame é imponente e tem uma beleza que não há palavras para descrever. É daqueles sítios que nos deixam arrepiados no bom sentido. Mais uma vez não sai desiludida. Tive pena de não subir às torres, mas as filas eram enormes e ao sol escaldante e nós desistimos assim que olhamos para elas. Seguimos pelas ruas de L'ile, lindissimas, e passamos o rio até ao Instituto do Mundo Árabe. Aqui fui surpreendida por um edifício moderno, mas que de uma forma original se adapta à função que lhe é destinada e ao povo a que se refere. Seguimos para o Panteão Nacional onde os preços exurbitantes para ver meia dúzia de túmulos nos dessuadiu de entrar. O almoço foi no Mac (que original!). Passámos parte da tarde nos Jardins do Luxemburgo, aconselhados por uma amiga, que são bem bonitos e que nesta altura estão cheios de franceses e turistas que, coitados, queriam estar na praia e não podem, então vão para os jardins de toalhinha e bikini estender-se ao sol.
Seguiu-se a Place de la Concorde, a Ópera, as famosas Galerias Lafayette e finalmente o Louvre.
O Louvre é enorme e às tantas parece tudo igual. Optamos por ver as coisas mais conhecidas. A primeira foi, claro, a Mona Lisa. A Mona Lisa é um quadro minúsculo, enfiado numa ciaxa enorme de vidro ou acrílico, nem percebi bem, colada numa parede sem mais nada, com dois seguranças, um de cada lado, e um cordão que impede que nos aproximemos demais. Está rodeada de gente e foi a custo que vi o quadro como deve ser. Seguiram-se as outras obras menos famosas, mas algumas mais interessantes. Saímos do Louvre com bolhas nos pés e desejantes de chegar ao hotel. Nessa noite caíu uma verdadeira tempestade em Paris.
O terceiro dia ficou para visitar La Villette e La Geòde. Para quem não sabe, a Geòde é uma esfera gigante de metal reluzente. Como o dia não estava grande coisa os turistas também não eram muitos. Seguimos para a Sacré Coeur onde aí sim, estava um sem fim de turistas, sobretudo orientais e que nos dificultaram a subida com os enúmeros pedidos para lhes tirarmos fotos. Tanto a vista lá de cima como a igreja em si são magníficas. Antes de irmos para o metro aproveitamos para comprar alguns souvenirs e seguimos para La Défense e fomos ver o Grande Arche que não é grande, é gigante. Descemos para ver o Arco do Triumfo e para descer Les Champs Elysees, uma avenida gigante, cheia de lojas famosas (e caras). Por último fomos ao Centro Pompidou que para mim não passa de um edifício demasiado moderno.
Por esta altura o cansaço era muito e resolvemos ir para a estação descansar enquanto esperávamos pelo comboio noturno para Copenhaga.