29 junho 2006

Falta de tempo...

















Começo a estar cansada de não ter tempo para nada. Passo os dias a olhar para as sebentas e para os cadernos, a correr para o IST e voltar rapidamente para casa para voltar a estudar. E foi assim todo o ano.
Falta-me tempo para os meus amigos, para a minha família, para o meu namorado e, pior de tudo, falta-me tempo para mim. Já perdi a noção de à quanto tempo não tenho tempo para ouvir um cd do princípio ao fim. A minha lista de livros para ler aumenta a passos largos, bem como a lista de filmes para ver. Ainda tenho prendas de Natal e de anos para entregar. Tenho um rol de cafés para combinar, amigos para ver, família para visitar e nenhum tempo para fazer nenhuma dessas coisas.
A viagem para as férias tem sido programada em pequenos intervalos entre o estudo. Vá, 5 minutos de pesquisa agora, mais 10 minutos mais logo... Retiro uma manhã ou uma tarde de vez em quando para comprar as coisas que fazem falta ou para tratar de alguns papeis ou até mesmo para ir ao médico.
E os dias parecem não correr, o calendário parece preso num dia, numa semana. As férias que não chegam, o tempo que não vem..
As minhas desculpas a todos aqueles que aguardam pacientemente que eu tenha tempo para estar com vocês, a todos aqueles para quem não tenho sido uma amiga muito presente. As minhas desculpas à família por não ter mais tempo para os visitar. As minhas desculpas ao meu namorado pela falta de tempo para estar contigo. E finalmente, as minhas desculpas a mim mesma por não ter tempo para cuidar de mim, para fazer as coisas que mais gosto, para ler os livros que se acumulam nas prateleiras ou para ouvir os cd's à muito arrumados.
É assim a falta de tempo.

22 junho 2006

Época de exames

Época de exames normalmente não é uma grande altura e este semestre em particular a minha está a ser um martírio. Eu explico.
Primeiro conseguiram acumular todos os meus exames em apenas um semana em cada época, o que implica que tenho no máximo 2 dias de intervalo, na melhor das hipóteses. No entanto, a maioria está mesmo em dias seguidos. Bestial para estudar! Outro pormenor que faz esta época de exames um tormento é estar calor, dar vontade de ir para a praia e não puder por se ter resmas de sebentas para ler. Além disso somam-se alguns factores que geralmente não me aconteceram noutras épocas anteriores. O primeiro é mesmo o Mundial. Bolas, quem é que marcou exame para um dos dias de jogo de Portugal com o exame a começar 10 minutos depois do jogo acabar??????? Depois há uma viagem fixe nos meus planos de férias e só me quero ir embora. Estou verdadeiramente farta do IST.
Como se tudo isto não fosse suficiente, após anos sem vizinhos no andar por cima do meu, ainda mais anos com essa casa à venda e adivinhem lá quando é que venderam a casa e se lembraram de fazer obras e mudanças? Exacto, este mês. Hoje acordei com o horrível som de marteladas ainda não eram 9h da manhã e parece que isto ameaça prolongar-se por mais uns dias, senão mesmo semanas. Para animar mais ainda a coisa, estão a construir um prédio aqui na rua, a cerca de dois prédios de distância do meu. O.K, é distância suficiente para supostamente não ouvir grande coisa, mas de facto os sr.'s que lá trabalham acham fixe passar o tempo a cantar e gritar uns com os outros como senão houvesse amanhã.
Portanto, tudo isto somado torna a minha época de exames um verdadeiro inferno e antes de começar já estava farta.
Nota: Se alguém tiver informações úteis sobre o Norte da Europa faça favor de dizer e quem quiser postais de recordação também :p

16 junho 2006

Boas recordações


Esta fotografia e a música trazem-me excelentes recordações, fazem-me lembrar férias e não há muitas coisas que quisesse mais agora que ir de férias. E, senão me engano, isso deve ser um sentimento comum a muita gente. A foto foi tirada algures ao pé da Zambujeira do Mar. Espero que no final das férias deste ano tenha fotos de sítios bem mais longínquos (tipo Norte da Europa) para colocar aqui. A música, para quem não conhece, é do Jack Johnson.
A quem está em casa a estudar como eu, bom estudo e boa sorte para os exames/frequências.

There's no combination, No words
I could put on the back of a postcard
No song that I could singBut I can try for your heart
Our dreams, and they are made out of real things
like a shoebox of photographs
with sepia-toned loving
Love is the answer
at least for most of the questions in my heart like
Why are we here? and where do we go?
And how come its so hard?
Not always easy and
sometimes life can be deceiving
I'll tell you one thing it's always better when we're together
Mmm, Its always better when we're together
Yeah we'll look at them stars and we're together
well its always better when we're together
Yeah, its always better when we're together
And all of these moments
just might find their way into my dreams tonight,
But I know that they’ll be gone
when the morning light sings
or brings new things
for tomorrow night you see
that they’ll be gone too,
too many things I have to do
But if all of these dreams might find their way
into my day to day scene
I'd be under the impression
i was somewhere in between
With only two,
Just me and you,
Not so many things we got to do
or places we got to be
We'll Sit beneath the mango tree now,
yeah its always better when we're together
Mmm We're somewhere in between together
well its always better when we're together
Yeah, its always better when we're together
I believe in memories
they look so, so pretty when I sleep
And when I wake up,
you look so pretty sleeping next to me
But there is not enough time,
There is no song I could sing
and there is no combination of words I could say
but I will still tell you one thing
We're Better together!

10 junho 2006

Lisboa, um lugar estranho.

Realmente Lisboa é um lugar estranho. Ontem tive de ir a Lisboa com a minha mãe e parece que apanhamos tudo o que era cromos..
Primeiro lugar de encontros de 3º grau com gente estranha: Metro dos Restauradores. A primeira situação absurda reporta-se a uns indivíduos de cor negra que se lembraram de forçar as portas do Metro. Resultado: vários minutos à espera que o condutor do metro conseguisse fechar as portas para pudermos sair dali. Após várias (muitas mesmo) tentativas o sr. lá conseguiu que aquilo fechasse. Entretanto já o metro ia completamente a abarrotar. Dá-se então o segundo encontro de 3º grau: uma sra. de aspecto bastante normal e que começa a conversa com: "Não sei como é que os sr.'s do metro vão fazer para manter isto limpo quando for a altura das epidemias. Isto está imundo." O.K., isto não era muito normal, mas fiquei mais preocupada quando ela se põe a recordar o Antrax e que achava que nessa altura as pessoas tinham de limpar os pés à entrada e saída dos aeroportos. Mas a sra. não se ia ficar por aqui, sim porque ela estava mesmo fixada dos microrganismos. Surge então a deixa: "Quando se está de sandálias tem de se ter cuidado para não nos pisarem." Pensava eu que era pelo motivo que toda a gente está a pensar: porque doí! mas não! Segundo ela é mesmo porque pode infectar! A sra. estava obcecada com doenças e infecções. Eu acho que ela até devia ver os microrganismos todos ao pulinhos à volta dela. Não pude deixar de notar o cuidado com que ela saiu do metro, esgueirando-se por entra as muitas pessoas que estavam na carruagem, tentando não tocar em ninguém não fossem estar contaminados.
Bem, depois de um início de viagem atribulado, pensava eu que tinha voltado tudo ao normal e já tinha tido a minha conta de gente estranha por um dia. Pelos vistos não tinha. No final da tarde quando saímos na Baixa tinhamos outra criatura estranha à espera. Surge então um rapaz que só dizia: "por favor minha senhora" e que tentou ajoelhar-se e algumas três ou quatro vezes. O pior é que ele até tinha um ar normal. Inicialmente não estava a perceber que raio é que ele queria com aquele teatro todo. Afinal só queria uma moeda. Já vi gente a receber moedas com muito menos teatro. Não digo que não precisasse do dinheiro, mas não era preciso aquilo tudo. Eu realmente não percebo se tinhamos alguma coisa estranha que atraía gente estranha porque de entre uma multidão de gente fomos sempre as escolhidas. De facto só faltou sermos perseguidas por aquele pessoal indescritivelmente chato que anda por Lisboa a fazer inquéritos. Já agora, alguém me explica quem são as personagens de tenra idade que agora andam à volta do técnico a pedir assinaturas ou lá o que é e que não abrem a boca? Eles já se tentaram dirigir a mim 2 ou 3 vezes, mas só estendem um papel para a frente à espera que eu assine e não dizem nada.. Acham mesmo que assim convencem alguém a assinar? Lisboa é um lugar estranho, mas o Técnico e seus arredores ainda são mais.

06 junho 2006

Um velho problema...

Para quem ainda não reparou, o termómetro acusa temperaturas bem altas. Além de se tornar bastante incômodo sobretudo para quem tem de trabalhar ou estudar, o calor que se faz sentir trouxe de volta ao nosso país o bem conhecido problema de Verão: os incêndios.
Como eu disse, é um velho problema, mas parece que as soluções teimam em não aparecer. Não era já tempo de se tomar algumas medidas? De há uns anos para cá temos assistido impávidos e serenos à destruição da mancha verde portuguesa. Atribuem-se as principais causas à falta de meios e de limpeza das matas. O.K, não somos ricos, é verdade, mas será que não se devia investir mais em equipamentos para combater incêndios já que o número destes incidentes parece aumentar de ano para ano? Quanto à limpeza das matas também não compreendo. A desculpa é que, no caso das privadas, têm de ser os proprietários a limpar. Até faz sentido se de facto fossem obrigados a isso e se fossem gravemente penalizados por não o fazerem. Por outro lado, existem muitas matas que não são propriedade privada e que também não são limpas. Falta de meios outra vez? E que tal incluir a limpeza de matas como serviço comunitário nalgumas penas? E porque não organizar campanhas de voluntariado e porque não pedir colaboração às nossas forças militares em vez de só contarem com elas quando é preciso controlar incêndios? E será que investir também na educação cívica da população, com particular incidência nos jovens, não é uma hipótese a pensar? A meu ver está na altura de se pensar mais em soluções para este velho problema ou qualquer dia não teremos mancha verde no país. A re-plantação de árvores é cara e estes seres vivos levam muito tempo para se desenvolverem, sendo necessários vários anos para se constituir uma mata ou floresta.
Por outro lado, gostava que alguém me explicasse porque raio é que só se chamaram os meios aéreos ao fim de dois dias para combater um incêndio que nunca esteve controlado. Estavam à espera que chovesse?

01 junho 2006

Mais uma foto















Porque o Verão está aí e só apetece ir para a praia, se bem que eu tão cedo não possa ir.
Porque esta fotografia me traz óptimas recordações.
Porque um pôr-do-Sol é sempre bonito.